segunda-feira, agosto 28, 2006

Liga coloca o Gil a jogar no Estádio do... Restelo!!!

A Liga Portuguesa de Futebol (L.P.F.P.) respeitou a decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa, relativa ao «caso Mateus», que anulou a sentença da justiça desportiva referente à despromoção do Gil Vicente para a Liga de Honra. O organismo não perdeu tempo e, apesar da suspensão dos jogos a envolver os clubes com interesses no imbróglio (Gil Vicente, Belenenses e Leixões), ordenou que o nome do clube de Barcelos voltasse a constar no calendário oficial da Liga 2006/07.
O mesmo pode ser consultado no site da L.P.F.P. (www.lpfp.pt), mas contém uma gralha constrangedora, pois coloca o Gil Vicente a jogar no Estádio do Restelo, no escalão principal, na condição de visitado, enquanto o Belenenses teria de deslocar-se até ao Estádio Cidade de Barcelos para disputar os encontros caseiros referentes à Liga de Honra. De quinze em quinze dias.
Ao longo das várias jornadas das competições profissionais, o erro repete-se, conforme se pode verificar numa consulta rápida à página do organismo na Internet ¿ aqui para o Gil Vicente e aqui para o Belenenses.

Processo continua esta segunda-feira
Entretanto, e não obstante as gralhas, o processo continua esta segunda-feira, depois da viagem infrutífera do Gil Vicente a Lisboa, onde pretendia defrontar o Benfica. Cunha Leal, director-executivo da Liga de clubes, marcou uma conferência de imprensa para falar sobre o caso, em Lisboa, depois do período de férias no Algarve que motivou críticas de Valentim Loureiro e troca de acusações.
O clube de Barcelos, pela voz do presidente António Fiúza, prometeu mais novidades para este dia, depois de anunciar que pretende comunicar ao tribunal as razões do adiamento do jogo no Estádio da Luz. A Federação Portuguesa de Futebol, por seu turno, convocou uma reunião de emergência para a próxima quarta-feira.
Por outro lado, a Liga de clubes terá de preencher o vazio na sua Comissão Disciplinar (C.D.). O Tribunal Administrativo de Lisboa decretou que as decisões de Adriano Afonso, presidente da Mesa da Assembleia Geral estavam suspensas, e as mesmas prendiam-se com a reintegração de dois juízes da C.D. e a nomeação de um terceiro, para permitir que o órgão tivesse quórum. Em último caso, Adriano Afonso terá de nomear três novos elementos, para traçarem o mapa de castigos referentes à 1ª jornada das competições profissionais e analisar o processo disciplinar a instaurar ao Gil Vicente.