quinta-feira, agosto 31, 2006

Contestação à providência cautelar do Nacional entregue no Tribunal Administrativo do Porto

A Liga de clubes entregou hoje no Tribunal Administrativo do Porto a contestação à providência cautelar interposta pelo Nacional, que pretende tornar nulo o acto eleitoral para os novos corpos sociais. A Agência Lusa apurou junto deste organismo que o seu departamento jurídico “rebateu uma a uma” as fundamentações apresentadas pelo clube madeirense e agora espera que o tribunal possa “decidir com a brevidade possível”, de forma a que seja restaurada a normalidade. “A Liga defende a legalidade e correcção de todo o processo, incluindo a convocação do mesmo”, disse a fonte. Rui Alves, presidente do Nacional, impugnou as eleições para os corpos sociais da Liga denunciando diversas irregularidades no processo, a primeira das quais alegando que as mesmas se deviam ter realizado em Junho (decorreram a 10 de Agosto e foram impugnadas seis dias depois), conforme previsto estatutariamente. O dirigente queixou-se ainda do facto das listas terem violado o Regime Jurídico das Federações, nomeadamente no dever de se ter candidatado a todos os órgãos sociais: Hermínio Loureiro liderou uma vasta equipa para todos os órgãos, excepto para a Assembleia Geral, onde Valentim Loureiro, ainda actual presidente da Liga, foi candidato único. O Nacional alegou um terceiro ponto, lembrando que compete ao presidente da mesa da AG confirmar a regularidade das listas candidatas - ou, na sua ausência, ao vice-presidente ou associado mais antigo - e que as mesmas foram recebidas pela secretária geral da Liga, Andreia Couto, o que, no seu entender, viola os estatutos.