Sócios gilistas põem quotas em dia para a Assembleia Geral
A loja do Gil Vicente no centro de Barcelos registou nos últimos dias uma afluência diária de 500 pessoas, que queriam actualizar as quotas ou tornar-se sócios, disse hoje à agência Lusa uma fonte do clube.
Segundo o Departamento de Marketing, os sócios querem pôr as quotas em dia para poderem participar na Assembleia Geral que hoje à noite vai decidir se o clube continua, ou não, com a contestação judicial à decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que despromoveu o Gil Vicente à Liga de Honra.
Vários sócios - acrescentou a fonte - "têm, também, procedido à entrega de donativos financeiros para ajudar o clube a suportar as dificuldades causadas pela sua suspensão provisória das provas nacionais e pelos custos do processo judicial".
O clube de Barcelos tem mais de 4.000 sócios, dos quais pouco mais de metade tinha as quotas em dia.
A inusitada afluência de barcelenses à loja - que deverá resultar em 1.000 associados - obrigou mesmo ao reforço de meios humanos, de forma a limitar a criação de filas.
Na manhã de hoje, em dia de feira semanal, a fila à porta da loja do Gil Vicente começou cedo e juntou homens e mulheres com o sentimento comum de "prosseguimento da luta contra o roubo de que o clube foi alvo na secretaria".
Em ambiente de grande bairrismo, estimulado pela presença de muitas mulheres das zonas rurais do maior concelho do país, os sócios defendiam, na sua esmagadora maioria, a "ida até ao fim" do processo judicial.
Alguns consideravam que a continuação do processo judicial, com um eventual recurso aos tribunais europeus, deve prevalecer na Assembleia Geral, por esta ser "a única forma de o Gil Vicente poder vir a ser ressarcido dos prejuízos que a descida lhe causou".
Defendem, em caso extremo, a criação de um novo clube, a que já chamam Futebol Clube de Barcelos, no caso de a FPF decidir suspender o Gil Vicente por quatro anos.
A primeira destas teses - não partilhada pela Direcção do clube, que defende a manutenção do clube na Liga principal - parte do princípio de que "a descida de divisão é inevitável a curto prazo", passando agora o caso por a FPF e a Liga de clubes assumirem "culpas próprias na gestão do caso, com a consequente indemnização".
O Gil Vicente tem um orçamento para a época de 2006/07 de cerca de três milhões de euros, pelo que a descida de escalão lhe poderá causar um grande prejuízo, quer pela quebra de receitas - numa ou mais épocas -, quer por uma eventual desvalorização do plantel.
O clube, que já obteve apoio inequívoco da Associação de Futebol de Braga, conta com a solidariedade do Município e das "forças vivas" de todo o concelho de Barcelos.
O presidente da Câmara Municipal, o social-democrata Fernando Reis, ainda não se pronunciou sobre o caso, mas - segundo o seu Gabinete - deverá fazê-lo na próxima semana, tomando posição ao lado do clube.
Segundo o Departamento de Marketing, os sócios querem pôr as quotas em dia para poderem participar na Assembleia Geral que hoje à noite vai decidir se o clube continua, ou não, com a contestação judicial à decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que despromoveu o Gil Vicente à Liga de Honra.
Vários sócios - acrescentou a fonte - "têm, também, procedido à entrega de donativos financeiros para ajudar o clube a suportar as dificuldades causadas pela sua suspensão provisória das provas nacionais e pelos custos do processo judicial".
O clube de Barcelos tem mais de 4.000 sócios, dos quais pouco mais de metade tinha as quotas em dia.
A inusitada afluência de barcelenses à loja - que deverá resultar em 1.000 associados - obrigou mesmo ao reforço de meios humanos, de forma a limitar a criação de filas.
Na manhã de hoje, em dia de feira semanal, a fila à porta da loja do Gil Vicente começou cedo e juntou homens e mulheres com o sentimento comum de "prosseguimento da luta contra o roubo de que o clube foi alvo na secretaria".
Em ambiente de grande bairrismo, estimulado pela presença de muitas mulheres das zonas rurais do maior concelho do país, os sócios defendiam, na sua esmagadora maioria, a "ida até ao fim" do processo judicial.
Alguns consideravam que a continuação do processo judicial, com um eventual recurso aos tribunais europeus, deve prevalecer na Assembleia Geral, por esta ser "a única forma de o Gil Vicente poder vir a ser ressarcido dos prejuízos que a descida lhe causou".
Defendem, em caso extremo, a criação de um novo clube, a que já chamam Futebol Clube de Barcelos, no caso de a FPF decidir suspender o Gil Vicente por quatro anos.
A primeira destas teses - não partilhada pela Direcção do clube, que defende a manutenção do clube na Liga principal - parte do princípio de que "a descida de divisão é inevitável a curto prazo", passando agora o caso por a FPF e a Liga de clubes assumirem "culpas próprias na gestão do caso, com a consequente indemnização".
O Gil Vicente tem um orçamento para a época de 2006/07 de cerca de três milhões de euros, pelo que a descida de escalão lhe poderá causar um grande prejuízo, quer pela quebra de receitas - numa ou mais épocas -, quer por uma eventual desvalorização do plantel.
O clube, que já obteve apoio inequívoco da Associação de Futebol de Braga, conta com a solidariedade do Município e das "forças vivas" de todo o concelho de Barcelos.
O presidente da Câmara Municipal, o social-democrata Fernando Reis, ainda não se pronunciou sobre o caso, mas - segundo o seu Gabinete - deverá fazê-lo na próxima semana, tomando posição ao lado do clube.
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