Sócios do Gil Vicente garantem que a esperança é a última a morrer
Os cerca de 150 sócios do Gil Vicente que hoje compareceram junto ao Estádio Municipal de Barcelos, onde a equipa de futebol deu nova falta de comparência na Liga de Honra, acreditam que "a esperança é a última a morrer".
"Temos razão e os tipos da FIFA já tremem com a possibilidade de o Gil ir para os tribunais europeus", afirmaram vários sócios à Agência Lusa, muitos deles associados há vários anos e outros antigos jogadores do clube.
Apesar de darem razão à atitude que vem sendo tomada pela direcção do clube, liderada por António Fiúza, de não jogar na Liga de Honra até que o Tribunal Administrativo de Lisboa se pronuncie sobre a providência cautelar interposta pela colectividade, os associados parecem descrentes na possibilidade de o Gil voltar a jogar, esta época, na Primeira Liga.
"Pelo menos vamos receber uma indemnização, pois tínhamos uma equipa contratada para a Primeira Liga e não para a segunda, onde as receitas são menores", vaticinam.
Outros dizem "compreender" que o dirigente máximo da colectividade, o empresário António Fiúza, não se queira "atravessar" com os custos orçamentados para a época, 3,5 milhões de euros, "quando as receitas da Liga de honra são apenas de 1,5 milhões".
Garantem saber que o presidente já colocou 500 mil euros do seu bolso, em empréstimos bancários que avalizou, pelo que - sublinham - "não se lhe pode exigir que entre com mais dois milhões".
Alguns vão ao ponto de garantir - alegadamente baseando-se em conversas com membros da direcção - que foi o presidente do Município, o social-democrata Fernando Reis, quem avalizou o pagamento das custas judiciais dos processos em curso, incluindo a equipa jurídica liderada pelo advogado José Luís da Cruz Vilaça.
Numa atmosfera de "bocas" e boatos, própria de situações de crise, há quem vaticine o fim do clube, nomeadamente se houver outra falta de comparência, a quarta, na próxima jornada: "mais vale criar outro clube, ou recuperar o Futebol Clube de Barcelos, que já existiu na cidade", dizem.
Os mais avisados pedem aos sócios que "confiem" na direcção, argumentando que ela "sabe o que está a fazer, quer em termos jurídicos quer desportivos".
A presença de associados do Gil, acrescida de um corrupio de viaturas que circularam pela zona para ver o que se passava, não trouxe qualquer desaguisado ou acto de violência, nem sequer com os 50 adeptos do Trofense que acompanharam, em autocarro, a equipa da cidade e se manifestaram ruidosamente em seu apoio.
"Temos razão e os tipos da FIFA já tremem com a possibilidade de o Gil ir para os tribunais europeus", afirmaram vários sócios à Agência Lusa, muitos deles associados há vários anos e outros antigos jogadores do clube.
Apesar de darem razão à atitude que vem sendo tomada pela direcção do clube, liderada por António Fiúza, de não jogar na Liga de Honra até que o Tribunal Administrativo de Lisboa se pronuncie sobre a providência cautelar interposta pela colectividade, os associados parecem descrentes na possibilidade de o Gil voltar a jogar, esta época, na Primeira Liga.
"Pelo menos vamos receber uma indemnização, pois tínhamos uma equipa contratada para a Primeira Liga e não para a segunda, onde as receitas são menores", vaticinam.
Outros dizem "compreender" que o dirigente máximo da colectividade, o empresário António Fiúza, não se queira "atravessar" com os custos orçamentados para a época, 3,5 milhões de euros, "quando as receitas da Liga de honra são apenas de 1,5 milhões".
Garantem saber que o presidente já colocou 500 mil euros do seu bolso, em empréstimos bancários que avalizou, pelo que - sublinham - "não se lhe pode exigir que entre com mais dois milhões".
Alguns vão ao ponto de garantir - alegadamente baseando-se em conversas com membros da direcção - que foi o presidente do Município, o social-democrata Fernando Reis, quem avalizou o pagamento das custas judiciais dos processos em curso, incluindo a equipa jurídica liderada pelo advogado José Luís da Cruz Vilaça.
Numa atmosfera de "bocas" e boatos, própria de situações de crise, há quem vaticine o fim do clube, nomeadamente se houver outra falta de comparência, a quarta, na próxima jornada: "mais vale criar outro clube, ou recuperar o Futebol Clube de Barcelos, que já existiu na cidade", dizem.
Os mais avisados pedem aos sócios que "confiem" na direcção, argumentando que ela "sabe o que está a fazer, quer em termos jurídicos quer desportivos".
A presença de associados do Gil, acrescida de um corrupio de viaturas que circularam pela zona para ver o que se passava, não trouxe qualquer desaguisado ou acto de violência, nem sequer com os 50 adeptos do Trofense que acompanharam, em autocarro, a equipa da cidade e se manifestaram ruidosamente em seu apoio.
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