Parraty sob suspeita no V. Guimarães-D. Chaves
O presidente do Vitória Guimarães, Vítor Magalhães, denunciou ontem nova tentativa de desestabilização do clube, através de um fax anónimo enviado ao Desportivo de Chaves a relatar um alegado jantar entre Neno e o árbitro Paulo Paraty. Debaixo de um clima de suspeição, a equipa vimaranense acabou por vencer o Chaves por 1-0.
Minutos antes da partida, na reunião de preparação entre os dirigentes dos clubes e a equipa de arbitragem, o representante do Chaves denunciou ter recebido informações acerca de um alegado almoço Neno e Paulo Paraty.
Ao saber da acusação o presidente do Vitória, Vítor Magalhães, denunciou publicamente a suspeita e aproveitou para desmenti-la. Sem nomear culpados, o dirigente falou de uma tentativa de pessoas de Guimarães em prejudicar o Vitória.
"De uma vez por todas, em Guimarães as pessoas têm de dar a cara. Levantem o dedo e não andem as escondidas, cobardemente, a tentar desestabilizar um trabalho de dois anos e alguns meses, feito com transparência e toda a exposição pública”, afirmou.
Vítor Magalhães contou que 45 minutos antes do jogo, o delegado do Desportivo de Chaves reuniu com o quarteto de arbitragem e o delegado da Liga para questionar o "juiz" portuense sobre se o teor do fax tinha fundamento.
"Quem enviou o fax será identificado", prometeu, garantindo que o clube vai fazer seguir o processo pelos tramites normais, sem especificar quais.
O dirigente considerou ainda que o tipo de abordagem flaviense "condiciona a equipa de arbitragem 45 minutos antes de um jogo", e reprovou a atitude. "Os anjinhos já morreram todos e já não nasce mais nenhum".
O caso ficou denunciado no relatório do jogo que o Guimarães ganhou por um 1-0. Em causa, para já, não está a actuação de Paulo Paraty mas sim uma alegada conduta que fere a deontologia da arbitragem.
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