Presidente da AG do Gil Vicente recusa demissão de Fiúza
O presidente da Assembleia Geral do Gil Vicente, João Trigueiros, disse hoje que vai recusar a demissão de António Fiúza da presidência da Direcção, até ter soluções alternativas para a gestão do clube de futebol.
"Não posso aceitar o pedido até ter soluções para a presidência do clube", afirmou João Trigueiros à agência Lusa, admitindo que a eventual saída de António Fiúza "colocará o clube num vazio directivo".
João Trigueiros explicou que Fiúza colocou o seu lugar à disposição por telefone, não tendo apresentado ainda um pedido formal de demissão, na sequência das declarações de João Magalhães, antigo presidente do clube.
"Depois do telefonema de António Fiúza, contactei João Magalhães que me disse não estar disponível para assumir qualquer cargo", afirmou João Trigueiros, considerando que, "com tais atitudes, o clube dificilmente irá sobreviver".
Na opinião do presidente da Assembleia Geral, "as declarações de João Magalhães foram infelizes" e surgem numa altura em que o clube, despromovido administrativamente à Liga de Honra em Agosto na sequência do "caso Mateus", estava "a tentar resolver problemas".
João Trigueiros referiu ainda que o Gil Vicente "vive uma situação bastante fragilizada" e lembrou as dificuldades em encontrar quem queira "assumir a Direcção".
"Se o Gil Vicente estivesse na Liga principal seria mais fácil, mas com a equipa na Liga de Honra é muito complicado", afirmou.
O Gil Vicente já acumulou três faltas de comparência consecutivas em jogos da Liga de Honra, e no próximo fim-de-semana poderá vir a acumular a quarta, caso falte ao encontro com o Rio Ave, que ditará a exclusão das competições profissionais por um período de um a cinco anos.
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