Apito Dourado: Novas escutas originam novo processo
A Polícia Judiciária do Porto retomou as investigações criminais do processo de alegada corrupção no futebol "Apito Dourado" na sequência de novas escutas telefónicas que envolvem alguns dos arguidos já conhecidos e novos suspeitos, revela hoje o Correio da Manhã.
Citando fonte da Polícia Judiciária, o jornal refere que além das 81 certidões extraídas pelo procurador adjunto do Ministério Público de Gondomar Carlos Teixeira há outras suspeitas sobre as mesmas pessoas visadas no processo "Apito Dourado", entre as quais aquelas que foram detidas há cerca de dois anos e meio.
"Os factos novos levaram inclusivamente a mais escutas telefónicas que já confirmaram algumas suspeitas neste novo processo", escreve o CM.
Acrescenta que "parte das pessoas já escutadas entre 2003 e 2004 voltaram a ser alvo de intercepções telefónicas, tendo acabado a nova série de escutas, uma vez que as autorizações não foram renovadas judicialmente no último mês".
O diário afirma que as escutas realizadas continuaram a "dar frutos, apanhando novamente de surpresa conversas que, não sendo provas, constituíram ponto de partida para recolher provas".
De acordo com o Correio da Manhã, nos últimos dias foram chamadas, discretamente, à directoria do Porto da Polícia Judiciária algumas testemunhas.
O trabalho, segundo o CM, prossegue a cargo da mesma brigada, chefiada por António Gomes e coordenada por Edite Dias, havendo ainda um núcleo de inspectores a trabalhar a tempo inteiro, da 1/a secção regional de Investigação de Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da Directoria da PJ/Porto.
Segundo a fonte policial contactada pelo jornal, as investigações estão a ser supervisionadas pelo director da PJ do Porto, Vítor Guimarães.
O CM refere ainda que o Ministro da Justiça disse, segunda-feira, que aguarda serenamente a conclusão do inquérito da Procuradoria-Geral da República, aberto na sequência da noticia de que houve uma fuga de informação no interior da PJ que favoreceu o presidente do FC do Porto no processo "Apito Dourado".
Na edição de domingo, o CM revelou que Pinto da Costa terá sido avisado de véspera por um alto responsável da Polícia Judiciária de que seria detido e alvo de uma busca domiciliária no dia 2 de Dezembro de 2004.
O aviso, segundo o mesmo jornal, terá permitido ao presidente do FC Porto ausentar-se do país evitando a sua detenção e frustrando as buscas a sua casa.
Apesar de a notícia ter sido desmentida por um antigo responsável da PJ do Porto, o director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, pediu à Procuradoria-Geral da República que abra uma investigação criminal à alegada fuga de informação.
Citando fonte da Polícia Judiciária, o jornal refere que além das 81 certidões extraídas pelo procurador adjunto do Ministério Público de Gondomar Carlos Teixeira há outras suspeitas sobre as mesmas pessoas visadas no processo "Apito Dourado", entre as quais aquelas que foram detidas há cerca de dois anos e meio.
"Os factos novos levaram inclusivamente a mais escutas telefónicas que já confirmaram algumas suspeitas neste novo processo", escreve o CM.
Acrescenta que "parte das pessoas já escutadas entre 2003 e 2004 voltaram a ser alvo de intercepções telefónicas, tendo acabado a nova série de escutas, uma vez que as autorizações não foram renovadas judicialmente no último mês".
O diário afirma que as escutas realizadas continuaram a "dar frutos, apanhando novamente de surpresa conversas que, não sendo provas, constituíram ponto de partida para recolher provas".
De acordo com o Correio da Manhã, nos últimos dias foram chamadas, discretamente, à directoria do Porto da Polícia Judiciária algumas testemunhas.
O trabalho, segundo o CM, prossegue a cargo da mesma brigada, chefiada por António Gomes e coordenada por Edite Dias, havendo ainda um núcleo de inspectores a trabalhar a tempo inteiro, da 1/a secção regional de Investigação de Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da Directoria da PJ/Porto.
Segundo a fonte policial contactada pelo jornal, as investigações estão a ser supervisionadas pelo director da PJ do Porto, Vítor Guimarães.
O CM refere ainda que o Ministro da Justiça disse, segunda-feira, que aguarda serenamente a conclusão do inquérito da Procuradoria-Geral da República, aberto na sequência da noticia de que houve uma fuga de informação no interior da PJ que favoreceu o presidente do FC do Porto no processo "Apito Dourado".
Na edição de domingo, o CM revelou que Pinto da Costa terá sido avisado de véspera por um alto responsável da Polícia Judiciária de que seria detido e alvo de uma busca domiciliária no dia 2 de Dezembro de 2004.
O aviso, segundo o mesmo jornal, terá permitido ao presidente do FC Porto ausentar-se do país evitando a sua detenção e frustrando as buscas a sua casa.
Apesar de a notícia ter sido desmentida por um antigo responsável da PJ do Porto, o director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, pediu à Procuradoria-Geral da República que abra uma investigação criminal à alegada fuga de informação.
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