Apito dourado: Federação, afinal, resolve abrir inquérito
O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol decidiu abrir um inquérito à participação apresentada pelo Benfica sobre o processo «Apito Dourado», depois de esta quarta-feira a FPF ter afirmado, em comunicado, que a justiça desportiva não podia actuar.
Segundo Paulo Relógio, assessor jurídico da FPF, o objectivo do Conselho de Justiça é averiguar. O primeiro passo é identificar as duas pessoas que assinam o documento entregue pelo Benfica, por forma a prestarem declarações. «A Federação Portuguesa de Futebol abre inquéritos a todas as denúncias de matéria disciplinar, e quando esta envolve a prática de crime, como é a corrupção, fica sempre subordinada à investigação policial. Prova evidente, com testemunhas e documentos, não temos. Têm chegado denúncias várias mas como, quando e porquê? Havendo uma condenação os órgãos disciplinares da Federação, e julgo que os da Liga também, irão agir em conformidade. Agora enquanto não houver dados concretos...», explicou o assessor jurídico da FPF.
Em entrevista à TVI, Paulo Relógio reforçou que só quando houver uma decisão dos tribunais poderão existir sanções desportivas: «Depois de apurada a prova será feita justiça desportiva, mas só factos concretos podem permitir prova e condenação. Umas meras denúncias, como as que vêm nos jornais, são objecto de inquérito, mas param na fase do inquérito porque têm obrigatoriamente de aguardar pela investigação policial. A investigação policial é exclusiva das entidades policiais, não das federações, e essa investigação está a ser feita no âmbito do processo. Só podemos avançar com uma medida disciplinar perante factos concretos, com os quais os tribunais podem avançar com uma condenação.»
CALCIOCAOS. Paulo Relógio, assessor jurídico da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), esclareceu esta quinta-feira à TVI que, apesar de o Conselho de Justiça ter aberto um inquérito no âmbito do processo «Apito Dourado», não pode haver condenação desportiva até que seja tomada uma decisão por parte dos tribunais civis.
O responsável explicou que não pode haver comparação entre a actuação da FPF e a da federação italiana. «Essa questão deve ser colocada ao Director da Polícia Judiciária ou ao Ministro da Justiça. Em Itália foram as autoridades policiais que entregaram à Federação factos concretos para agirem. As autoridades portuguesas não nos entregaram meios que nos permitam punir. Em alguns processos pedimos informação há dois anos e os tribunais ainda não nos forneceram nada», disse.
Segundo Paulo Relógio, assessor jurídico da FPF, o objectivo do Conselho de Justiça é averiguar. O primeiro passo é identificar as duas pessoas que assinam o documento entregue pelo Benfica, por forma a prestarem declarações. «A Federação Portuguesa de Futebol abre inquéritos a todas as denúncias de matéria disciplinar, e quando esta envolve a prática de crime, como é a corrupção, fica sempre subordinada à investigação policial. Prova evidente, com testemunhas e documentos, não temos. Têm chegado denúncias várias mas como, quando e porquê? Havendo uma condenação os órgãos disciplinares da Federação, e julgo que os da Liga também, irão agir em conformidade. Agora enquanto não houver dados concretos...», explicou o assessor jurídico da FPF.
Em entrevista à TVI, Paulo Relógio reforçou que só quando houver uma decisão dos tribunais poderão existir sanções desportivas: «Depois de apurada a prova será feita justiça desportiva, mas só factos concretos podem permitir prova e condenação. Umas meras denúncias, como as que vêm nos jornais, são objecto de inquérito, mas param na fase do inquérito porque têm obrigatoriamente de aguardar pela investigação policial. A investigação policial é exclusiva das entidades policiais, não das federações, e essa investigação está a ser feita no âmbito do processo. Só podemos avançar com uma medida disciplinar perante factos concretos, com os quais os tribunais podem avançar com uma condenação.»
CALCIOCAOS. Paulo Relógio, assessor jurídico da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), esclareceu esta quinta-feira à TVI que, apesar de o Conselho de Justiça ter aberto um inquérito no âmbito do processo «Apito Dourado», não pode haver condenação desportiva até que seja tomada uma decisão por parte dos tribunais civis.
O responsável explicou que não pode haver comparação entre a actuação da FPF e a da federação italiana. «Essa questão deve ser colocada ao Director da Polícia Judiciária ou ao Ministro da Justiça. Em Itália foram as autoridades policiais que entregaram à Federação factos concretos para agirem. As autoridades portuguesas não nos entregaram meios que nos permitam punir. Em alguns processos pedimos informação há dois anos e os tribunais ainda não nos forneceram nada», disse.
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