«Administração Desportiva do país está perto do colapso», acusa Ribeiro e Castro
O líder dos «populares» convida o secretário de Estado a «aparecer e assegurar a boa ordem da administração desportiva do país» que considera estar «perto do colapso».
«Não pretendemos que o Governo exorbite as suas funções e se intrometa em questões estritamente desportivas mas é indispensável que assegure a boa ordem da Administração desportiva», afirmou Ribeiro e Castro, lembrando que nesta matéria o Governo tem deixado a «administração perto do colapso».
Falando em conferência de imprensa, Ribeiro e Castro criticou a actuação do secretário de Estado do Desporto especialmente na questão dos casos Mateus e Apito Dourado, considerando que Laurentino Dias «se torna invisível quando é preciso agir».
«Senhor secretário de Estado, está na hora de se fazer visível, está em tempo de responder, está na altura de agir em defesa do Desporto, da boa Administração desportiva, da legalidade e do Estado de Direito», disse Ribeiro e Castro.
Ribeiro e Castro acusou o Governo de ter deixado «rolar o conflito no caso Mateus para níveis totalmente insustentáveis e incompreensíveis para a opinião pública» chegando ao «aparente braço-de-ferro entre o Estado português e a FIFA, inaceitável à luz dos princípios que regem qualquer Estado de direito».
«O secretário de Estado fez uma intervenção tardia no Caso Mateus e não foi claro, e em relação ao Apito Dourado ainda nem sequer fez nada», acusou o líder do CDS/PP.
Depois de mais uma falta de comparência a um jogo, o Gil Vicente tem os dias contados na Liga de Honra. João Pereira, jogador do clube de Barcelos, afirma ao Sportugal que está descontente com esta situação: “estão a tirar-nos aquilo que mais gostamos de fazer”. O lateral reage e denuncia que “há pessoas que estão a tomar opções para não jogarmos, quando o queremos fazer. Os jogadores não têm nada a ver com a situação e estão a ser os mais prejudicados com tudo isto.”
A presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Fátima Felgueiras, aguarda "tranquilamente" a notificação do Ministério Público (MP) referente à acusação no inquérito sobre as conclusões do inquérito às relações entre o clube e a câmara, disse hoje à agência “Lusa” o seu advogado.
O plantel do Gil Vicente esteve hoje reunido com o presidente do sindicato de jogadores, Joaquim Evangelista, e decidiram que querem a situação esclarecida até ao próximo fim-de-semana, caso contrário tomam medidas. Os jogadores revelaram ainda que não baixam os salários.
O presidente do Gil Vicente, António Fiúza, admitiu que há diversos futebolistas no plantel em "situação dramática" devido à falta de dinheiro e receitas do clube, motivadas pelo impasse que se verifica no "caso Mateus". "A situação é dramática em algumas situações, pois temos jogadores que chegaram ao Gil Vicente com meses de salários em atraso dos clubes de onde vieram. No início, ainda lhes adiantamos algum dinheiro, mas agora vivemos esta situação complicada", revelou, em declarações à Agência Lusa.
O presidente do Leixões, Carlos Oliveira, afirma estar de «consciência tranquila» e diz «nada temer» na sequência das polémicas declarações de João Sintra, presidente demissionário do Portimonense que denunciou que o jogo de ontem, ganho pelo Leixões por 4-1, «estava feito».
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, sugeriu hoje ao Gil Vicente que siga o exemplo da Juventus de Turim, relegada à segunda divisão italiana de futebol, e jogue os encontros que lhe foram agendados.